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Ribeirão Preto sediou o I Simpósio de Fenomenologia do Corpo

Com o objetivo de refletir sobre a dignidade do corpo humano e sua integralidade: corpo, mente e espírito, e de oferecer uma resposta sobre o uso utilitarista do corpo, do esvaziamento da sexualidade, por meio do resgate de uma antropologia que leve a redescobrir a essência da pessoa humana, além de estudar o homem na perspectiva de uma antropologia integral que o considere nas suas dimensões de corpo, alma e espírito, sendo o corpo a condição para a sua presença na história, na cultura e para as relações intersubjetivas, no dia 8 de junho, das 8h às 17h, no Anfiteatro do Hemocentro, em Ribeirão Preto, aconteceu o I Simpósio Fenomenologia do Corpo. O evento reuniu 110 participantes para estudos e reflexões, entre assistentes sociais, filósofos, psicólogos, sociólogos, professores, educadores, religiosos, profissionais da área da saúde e estudantes universitários.

O evento foi uma iniciativa dos integrantes do “Persona – Grupo de Estudo e Trabalho sobre a Pessoa Humana” da Arquidiocese de Ribeirão Preto, e contou com o apoio do Instituto de Educação e Cultura Viktor Frankl e do Hemocentro de Ribeirão Preto.

Abertura

Na cerimônia de abertura, foi composta a mesa com as autoridades: o arcebispo Dom Moacir Silva; o padre Dr. Marcos Cândido (Grupo de Estudos Persona), o Diácono Antônio Franzé Júnior, representando o Hemocentro; e o Diácono Giuliano Trompieri Silva. Ao tomar a palavra, Dom Moacir, saudou e agradeceu os trabalhos do Grupo de Estudos Persona e refletiu aspectos do pensamento antropológico da filósofa Edith Stein. “Primeiramente agradeço ao Grupo de Estudos Persona por idealizar e viabilizar este I Simpósio Fenomenologia do Corpo. Nessa abertura sirvo-me de uma reflexão de Urbano Zilles, da Pontifícia Universidade Católica, de Porto Alegre (RS): ‘no século XX o ser humano tomou consciência de que o seu maior problema é ele próprio, parece ter perdido a sua finalidade’. Nesse contexto situa-se a atualidade da filósofa Edith Stein para falar do que é específico ao humano”, destacou o arcebispo.

Na continuidade, ainda na abertura do simpósio, os participantes puderam contemplar uma apresentação cultural e autoral, do professor de teatro do Colégio Auxiliadora, José Maurício Cagno, acompanhado por Lucas Galon, intitulada: “Pericorese – a dança dos santos e das flores”, inspirada na vida de São José de Anchieta.

Conferências e Mesas-Redondas

O simpósio abordou temáticas pertinentes aos desafios da vida humana na perspectiva da fenomenologia do corpo por intermédio de conferências e mesas-redondas com relevantes conteúdos: A primeira conferência “Fenomenologia do Corpo”, contou com a assessoria do Prof. Dr. Cristiano Barreira; a primeira mesa-redonda debateu o tema: “Unidade Corpo, Mente e Espírito”, e recebeu os assessores: Pe. Dr. Marcos Cândido, Prof. Dr Hilton Ricz e Prof. Esp. Diácono Rosanildo Ferreira de Queiroz; a segunda mesa-redonda tratou da temática: “Repercussões e Desafios da visão integral da pessoa: família, escola e mídias sociais”, com os assessores: Prof. Dr. Fernando Silva Ramalho, Profa. Dra. Carmem Silvia B. Justo e Dra. Marina Lemos Silveira Freitas; e finalizando as reflexões, a segunda conferência: “Transcendência e Liberdade” apresentada pela Profa. Dra. Marina Massimi.

Encerramento

O simpósio foi encerrado com uma dinâmica e o compromisso de dar sequência as reflexões e desafios de pensar a antropologia no limiar da defesa da dignidade humana em todas as suas instâncias.

Pastoral da Comunicação
Arquidiocese de Ribeirão Preto

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