Frei Washington Barbosa, OCD1
No cenário atual, onde imperam o medo, a competitividade, a intolerância e a desconfiança, vozes luminosas como as de Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897) e de Santa Edith Stein (1891-1942) cintilam como faróis na noite da desesperança. A experiência de cada uma com o Amor de Deus, seja pela via da Ciência do Amor seja pela loucura da Sabedoria da Cruz, testemunha o abandono e a confiança na Providência divina que a tudo conduz.
O texto a seguir, escrito a partir do ponto de vista do autor, através de uma carta de Santa Edith Stein sobre Santa Teresinha, pretende dizer algo das duas Carmelitas.
Existe uma carta pouco conhecida de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), a carta 248 da Edith Stein Gesamyausgabe2, de 17 de março de 1933, endereçada à sua amiga e monja beneditina Adelgundis Jaegerschmid (no século, Amélie. Aluna de Edmund Husserl, na época em que Edith Stein era sua assistente em Friburgo) da abadia de Santa Lioba. Nela, Teresa Benedita intervém em defesa de Santa Teresa de Lisieux, por motivo das incompreensões da Irmã Adelgundis. Vale a pena ler na íntegra a breve carta abaixo.
Münster, 17.III.33
Pax!
Querida Irmã Adelgundis:
Recentemente me ocorreu que a senhora gosta de cartões postais. Assim, pois, lhe envio uma pequena coleção. Mas, a “Educação das Meninas”, somente posso emprestá-la, pois é meu último exemplar. O que a senhora escreveu sobre Teresinha, me surpreendeu. Pela primeira vez, me fez ver que ela também pode ser vista por esse lado. A minha impressão foi apenas a de estar diante de uma vida humana moldada, até o fim, unicamente pelo amor de Deus. Não conheço nada de mais sublime e apenas gostaria de incorporar isso, na medida do possível, à minha vida e à vida de todos que me rodeiam.
De todo meu coração, sua,
Edith.
Não se sabe, para boa fama da Irmã Adelgundis, o que a remetente escreveu à Santa Edith Stein sobre Santa Teresinha do Menino Jesus. Entretanto, a partir da réplica à carta feita por Edith Stein, conceituada doutora em filosofia, pode-se fazer excelente reflexão sobre dois assuntos. Primeiramente, por motivo da preparação ao centésimo aniversário de canonização de Santa Teresa do Menino Jesus; e, em segundo lugar, ao final do artigo, uma palavra sobre Teresa Benedita, motivados pela espera da resposta da Santa Madre Igreja sobre o pedido do doutoramento canônico de Santa Teresa Benedita da Cruz realizado pela Ordem do Carmelo Descalço.
Santa Teresa de Lisieux, Discípula e Mártir do Amor misericordioso
Em seu Ato de oblação ao Amor misericordioso, Santa Teresa do Menino Jesus dirá inicialmente: “Ó meu Deus! Bem-aventurada Trindade, desejo amar-vos e fazer que vos amem…”.3 E, ao final dessa consagração, pedirá a Deus o martírio de amor: “esse martírio me faça morrer, e minha alma se lance sem demora ao eterno abraço de vosso misericordioso Amor…”.4
Entretanto, a oferta de si, em holocausto, de Santa Teresinha ao Deus misericordioso, ocorreu por contemplar absolutamente tudo por meio da Misericórdia divina; e jamais faria à punitiva Justiça Divina, como realizado em sua época na França. Teresa têm como profundos o entendimento e a consciência disso, dando um “salto” teológico: ora, porque o amor que Deus tem por nós é mais profundo e universal do que a justiça; apesar de ser Misericordioso e Justo, Ele necessita mais da correspondência de amor a Seu serviço, do que cumprimentos jurídicos. Logo, o pecado ou afastamento dos seres humanos à amizade com Deus deixa de ser um problema de justiça – em sentido forense, como punição –, mas de um retorno ao Amor e à Sua comunhão.5
Teresa estava no ano de 1895 quando escreveu o seu Ato de oblação: já era uma religiosa professa carmelita; era o ano da redação da primeira parte de sua autobiografia intitulada História de uma alma; também havia escrito a poesia Viver de amor; assim, estava plena deste Amor de Deus. O seu pedido de martírio de amor foi aceito pelo bom Deus; e, no ano seguinte, iniciou-se seu calvário: na Sexta Feira Santa daquele ano, teve a sua primeira hemoptise (expectoração de sangue proveniente dos pulmões), e entrou em sua Noite de fé.
A Rosa desfolhada, tema da Poesia de número 51 de Teresa de Lisieux, é um símbolo do martírio de amor da Santa. A partir dele, Santa Teresinha canta testemunhando ao mundo o seu amor a Jesus Cristo, revelando a sua profundidade interior. A Rosa desfolhada é também símbolo da Kénosis (esvaziamento ou rebaixamento, em grego) de Teresa do Menino Jesus como resposta de sua doação total ao Deus que se rebaixou por primeiro, dando-se sem reservas à humanidade. Nas primeiras estrofes da bela poesia, Teresa apresenta o primeiro grau kenótico de Jesus Cristo: quando criança, titubeia ao dar seus primeiros passos, porque tem frágil humanidade; mas, lança-se nos braços de Sua Santa Mãe que o socorre. A morte, o segundo grau do esvaziamento Divino, é cantada pela Santa na imagem do Filho de Deus no alto da Cruz no calvário. E como a nossa Rosa corresponderá a tudo isso? Desfolhando-se em amor para o Amor… derramando, gota a gota, a sua breve vida em holocausto de amor; como também dirá em outra poesia, a de número 54: “Amar é doar tudo, é doar-se a si.”6
Teresa finalizará a última página do Manuscrito A, de História de uma alma, reafirmando “quão suave é o caminho do amor!”;7 a Mártir por amor é também discípula do Amor misericordioso. A Pequena mártir, ao reconhecer o Amor ilimitado da Santíssima Trindade por ela, quer correspondê-lo. O Pai do Céu, no Espírito Santo, ao aproximar-se dela por meio de Seu Unigênito, faz mover interiormente Santa Teresinha; o dom da graça trinitária à pequena Teresa revela-se como sendo a sua Pequena via.8 Contudo, qualquer um que passa a trilhar esse Pequeno caminho não poderá acumular méritos para si através de obras; tal reserva deixaria o peregrino pesado demasiado, transformando a viagem longa demais. Tão somente precisará da docilidade de coração para ser modelado pelo amor e pela bondade divina: Deus não necessita das obras de seus filhos, porém do amor, do abandono e da gratidão. O Pequeno caminho teresiano fará discípulos(as) que tenham consciência de sua fraqueza e debilidade; que entreguem o controle de suas vidas a Deus, e vivam disponíveis e exclusivamente ao Seu Amor misericordioso.9
Santa Teresa do Menino Jesus aprendeu com seu Mestre, que ensina sem palavras,10 que a Pequena via – via evangélica de santidade para todos e caminho da confiança e do amor –,11 subsiste sob nova luz: a Ciência do Amor.
Santa Teresa do Menino Jesus, Doutora da Ciência do Amor
“Ciência do amor, oh! Sim, tal palavra repercute, suavemente, ao ouvido de minha alma. Não desejo outra ciência senão essa.”12
Nas primeiras linhas da carta apostólica Divini amoris Scientia de S. João Paulo II, sobre o doutorado canônico de Teresa do Menino Jesus, consta:
“A Ciência do Amor divino, que o Pai das misericórdias efunde mediante Jesus Cristo no Espírito Santo, é um dom concedido aos pequeninos e aos humildes, para que conheçam e proclamem os segredos do Reino, escondidos aos entendidos e aos sábios: por isso Jesus exultou no Espírito Santo, dando louvor ao Pai, que assim dispôs.”13
E Santa Teresa do Menino Jesus, seguindo o Pequeno caminho, se dispôs a receber generosamente tal sabedoria ou ciência, testemunhando-o a seu redor.
No que consiste a Ciência do amor? O mesmo documento insiste dizendo que a ciência da qual Teresa acolheu nova luz, e marcou sua doutrina, recebeu significado oculto e misterioso do Mestre Jesus Cristo; e, porque ensinamento, deve ser manifestado através de seus escritos. Portanto, essa ciência é expressão luminosa de seu conhecimento do Reino dos Céus e de sua experiência pessoal da Graça divina; é carisma particular da sabedoria do Evangelho que a Santa de Lisieux hauriu na vida de oração.14
E como Teresa do Menino Jesus chegou à Ciência do Amor? Desta vez quem responde à questão é o Papa Francisco, no mais recente documento da Igreja universal a respeito de Santa Teresa de Lisieux, a Exortação apostólica C’est la confiance; diz ele, utilizando as próprias palavras da Santa: “C’est la confiance et rien que la confiance qui doit nous conduire à l’Amour” (Só a confiança, e nada mais do que a confiança, tem de conduzir-nos ao Amor!).15 Segundo o Papa, essas palavras de Teresinha sintetizam a originalidade de sua espiritualidade, e justificam seu doutorado canônico; pois a única via que conduz ao Amor de Deus é a confiança. Desse modo, faz transbordar a fonte da Graça, encarnando o Evangelho em cada um como canais da misericórdia aos irmãos e irmãs.16
E quem deu autoridade à Teresa de Lisieux para ensinar a Ciência do Amor? A própria Teresa do Menino Jesus responde: em um dos brasões, que a Santa confeccionou para explicar sua vivência espiritual e chamado, apresenta na parte superior da montanha do Carmelo um dardo junto à palma do martírio de amor. Tal lança que, ferindo-a “mortalmente” de amor, a consumiria com incendido fogo do Espírito de Amor. O Fogo de Amor, o Espírito Divino, conferindo sabedoria à Santa através da Infância espiritual, inundou-a com a graça para renovar e purificar sua alma. Porém, nenhuma vez Teresa faz ensinamento explícito sobre o Espírito Santo; entretanto, traz a imagem do fogo para falar do Espírito de Amor de Jesus Cristo: na poesia Viver de amor, no Manuscrito C, na Oferta ao Amor misericordioso. A missão do Fogo Divino é conduzi-la à relação com a Santíssima Trindade, centro do Amor Misericordioso.17
Teresa do Menino Jesus aprendeu do Espírito Santo o carisma da Ciência do amor; e é sob a sua efígie que ensina as palavras divinas apreendidas do Mistério de Cristo; ao mesmo tempo, testemunha a fé da Igreja, viva e operante, por meio do Amor misericordioso. Caridade que nunca acabará, porque maior do que a fé e a esperança, o maior dom do Espírito Santo.18
Por fim, o Fogo de Amor levará Teresa de Lisieux a entender e dizer sobre sua missão de apóstola: “ser mãe das almas… carmelita, esposa e mãe. Sinto afinal, a necessidade, o desejo de realizar por ti, Jesus, todas as obras… Oh! Apesar de minha pequenez, quisera esclarecer as almas, como os profetas e os doutores. Tenho vocação de ser apóstola… Quisera percorrer a terra, pregar teu nome, e plantar tua Cruz.”19
Santa Teresa Benedita da Cruz: da Aliança de Amor à Sabedoria da Cruz
Ao final deste pequeno artigo, não se pretende afirmar que a outra carmelita, Santa Teresa Benedita da Cruz, seguiu em sua vida a doutrina de Santa Teresa do Menino Jesus; contudo, também chegou à mesma fornalha de amor, porque indo à mesma Fonte, deixou-se ensinar pelo Mestre da Santa de Lisieux, Jesus Cristo. Aprendeu o caminho de Santidade e, conhecendo uma outra ciência divina, a Ciência da Cruz, aportou também nas terras desse Amor misericordioso.
A vida de Teresa Benedita foi modelada pelo Amor de misericórdia, de um modo bem particular; diferente do caminho tomado por Teresa de Lisieux, Santa Edith Stein perfaz uma trilha sinuosa a ser sintetizada como: judia alemã – agnóstica – filósofa e fenomenóloga – cristã católica – pedagoga – monja Carmelita descalça – Santa Mártir. Por sua vez, S. João Paulo II resume a vida desta mulher como:
“Síntese dramática do nosso século. A síntese de uma história cheia de feridas profundas que ainda hoje continuam a fazer sofrer, mas que homens e mulheres com sentido de responsabilidade se esforçaram e continuam a esforçar-se por sanar; síntese, ao mesmo tempo, da verdade plena sobre o homem, num coração que esteve inquieto e insatisfeito enquanto não encontrou a paz em Deus”.20
E Edith Stein declara, confirmando sua vida como obra da Providência Divina e emoldurada com o Amor de Deus:
“O que não estava em meus projetos, se encontrava nos projetos de Deus. E, quanto mais detalhes se me apresentam tais acontecimentos, mais viva se faz em mim a convicção de fé de que […] toda a minha vida, até em seus menores detalhes, está prevista no plano da Providência divina; e que, ante os olhos de Deus que vê o todo, ela é uma coerência perfeitamente inteligível.”21
A forma como Santa Teresa Benedita percebe o Amor misericordioso de Deus, em sua trajetória particular, se dá sob a sombra da Árvore da Cruz; e, crescendo no Amor sob tal Sabedoria, intui que o único modo de amar a Deus é entregar-se inteiramente ao Amor. E, da mesma maneira da Santa Madre Teresa de Jesus e de Santa Teresa de Lisieux, experimentou a sua alma “transpassada por uma flecha de fogo, e ferida nas profundezas mais íntimas da alma; onde, este raio, passando muito rapidamente, reduz a cinzas tudo o que há de terreno em nossa natureza.”22
Edith Stein afirma ainda:
“A Vida divina, que se desenvolve na alma que ama a Deus, não pode ser outra coisa senão a da Trindade. Ela se entrega precisamente ao Deus Trino. A alma abandona-se à vontade de Deus Pai, que, por assim dizer, gera nela novamente o Filho. A alma une-se ao Filho e deseja aniquilar-se nele, a fim de que o Pai não veja nela outra coisa senão o Filho. Por fim, une a sua vida ao Espírito Santo, transformando-se em efusão do Amor divino.”23
Contudo, torna-se impossível amar a Deus sem transbordar este amor aos amados de Deus, os seres humanos; e, por esse amor, Edith Stein oferece-se até o fim, até às últimas consequências por sua raça, por seu povo. A Santa alemã confirma isso em O Mistério do Natal, sua bela reflexão para o Tempo litúrgico natalino:
“Se Deus é amor e está em nós, então o nosso amor não pode ser indiferente para com os irmãos. Por isso, o amor humano é a medida do nosso amor a Deus. […]. O amor de Cristo não tem limites: ele nunca termina, e não recua diante da feiura ou da sujeira. E, se o amor de Cristo mora em nós, então, façamos como Ele, indo ao encontro das ovelhas perdidas.”24
A Santa Igreja confirma-a através do Decreto das virtudes heroicas de Teresa Benedita da Cruz ao final do processo de sua Beatificação:
“Fiel à oferta que havia feito de sua vida, deixada por escrito em testamento, a Serva de Deus humildemente suportou a cruz com alegria, aceitando o martírio como dom divino; através do qual, pôde tomar como verdadeiro o Conhecimento da cruz com coração grande pelo seu povo e pela paz do mundo, aderindo com serenidade e firmeza à vontade de Deus.”25
A Aliança de Amor com Deus, vivenciada na Sabedoria da Cruz, é experimentada intensamente por Teresa Benedita sob o peso da Cruz. E diz a carmelita em A Ciência da Cruz, sua última obra escrita, antes de ser martirizada nos campos de concentração nazista em Auschwitz-Birkenau:
“A força redentora foi conferida ao Verbo, na Cruz, e estende-se a todos os que acolhem o Verbo de coração aberto, sem exigir milagres ou argumentos intelectuais de sabedoria humana. Em tais almas, o Verbo, na Cruz, torna-se força vitalizante e formadora que denominamos Ciência da Cruz. […]. Mas participamos, desde já – “na carne” –, desta vida, enquanto cremos: ou seja, crer que Cristo morreu por nós para dar-nos vida. É essa a fé que nos une a ele como membros à cabeça, e que nos abre para receber Sua vida. Assim é, portanto, a fé no Crucificado, a fé viva, com entrega de amor, para nós o acesso à vida e o início da Glória futura.”26
Notas
- Frei Carmelita Descalço da Província São José (Brasil); Reitor da Basílica de Santa Teresinha do Menino Jesus, Rio de Janeiro (Brasil) e pároco da Paróquia de Santa Teresinha. Estudioso do pensamento filosófico-antropológico e da espiritualidade de Santa Edith Stein, é doutorando da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
- Na organização textual alemã crítica denominada Edith Stein Gesamtausgabe (ESGA) II, Selbstbildnis in Briefen I (1916 – 1933), é a carta 248. A citada carta também se encontra em Edith Stein Werke (ESW), a primeira publicação oficial das obras steinianas, sob o número 137; e, também, em Briefauflese, p. 62. Faz-se uso da organização textual espanhola Obras completas de Edith Stein, vol. I, Editora Monte Carmelo, Carta 352, cotejando-a com a versão crítica alemã da ESGA.
- Cf. Santa Teresa de Lisieux, Ato de oblação ao Amor Misericordioso.
- Cf. Santa Teresa de Lisieux, Ato de oblação ao Amor Misericordioso.
- Cf. Hans Urs von Balthasar, Sorelle nello spirito: Teresa di Lisieux e Elisabetta di Digione. Roma, Edizioni Jaca Book, 1991, p. 250-251.
- Cf. Paola Mostarda, La simbolica della natura nella teologia di Santa Teresa di Lisieux. Roma, Edizioni OCD, 2006, p. 308.
- Cf. MsA, 84v.
- No presente texto, Pequena Via, Pequeno Caminho, Infância espiritual, Curto Caminho, são expressões sinônimas para falar da experiência da confiança e do abandono de Santa Teresinha a Deus – sua “Pequena Doutrina”.
- Cf. Paola Mostarda, La simbolica della natura nella teologia di Santa Teresa di Lisieux, p. 518.
- Cf. MsB, 241v; MsB, 243v; Hans Urs von Balthasar, Sorelle nello spirito, 190-191.
- C’est la confiance, 14; Divini Amoris scientia, 2; 6.
- Cf. MsB, 241v.
- Divini Amoris scientia, 1.
- Cf. Divini Amoris scientia, 1; MsA, 83v; MsB, 1r; MsC, 36r.
- Cf. Carta 197 de Santa Teresa de Lisieux à Irmã Maria do Sagrado Coração, 17/09/1896.
- C’est la confiance, 1.
- Cf. Paola Mostarda, La simbolica della natura nella teologia di Santa Teresa di Lisieux, p. 512-513.
- C’est la confiance, 30; Divini Amoris scientia, 7.
- Cf. MsB, 251r.
- Cf. São João Paulo II, Homilia da Missa beatificação de Ir. Teresa Benedita da Cruz, Colônia (Alemanha), 01 de maio de 1987.
- Cf. Edith Stein, Essere finito e essere eterno: per una elevazione al senso dell’essere. Roma, Editrice Cittá Nuova, 1992, p. 153.
- Cf. Edith Stein, Il Castello interiore. En: Natura, persona e mistica: per una ricerca Cristiana della verità. Roma, Editrice Città Nuova, 2002, p. 136.
- Cf. Edith Stein, Essere finito e essere eterno, p. 471.
- Cf. Edith Stein, O Mistério do Natal. São Paulo, EDUSC, 1999, 21.
- Cf. Decretum de heroicitate virtutum Ven. S.D. Teresiae Benedictae a Cruce (in saec. Edith Stein), Acta Ordinis Carmelitarum Discalceatorum. Romae, Curia Generalis O.C.D., a.32,1987, p. 86.
- Cf. Edith Stein, A Ciência da Cruz. São Paulo, Loyola, 1988, p. 23.